quarta-feira, 25 de novembro de 2009

cortar os pulsos =3

problemas familiares



“A familia é raiz , que cresce e se ergue em caules de objectividade profunda ,ramificando-se entre processos rectificadores, afim de levar ao florescimento eterno, reproduzindo um Universo de Fraternidade plena e do Amor Universal !
Ama – te! Amando a tua Família!...... “
cravo

Os adolescentes são muito influenciados pelas suas famílias ainda que, por vezes, estes laços possam ser abalados. Estudos feitos nas últimas décadas têm mostrado, de forma consistente, que existe menos conflito entre os adolescentes e suas famílias do que se pensava. Estes estudos referem que o conflito está presente em apenas 15 % a 25 % das famílias. A ocorrência destes conflitos está relacionada sobretudo com as rotinas familiares, o estabelecimento de horas de entrada em casa, namoros, notas escolares, aparência física e hábitos alimentares.
Os pais continuam, hoje, a influenciar os seus filhos adolescentes não só nas suas crenças mas também ao nível do seu comportamento. Contudo, mães e pais influenciam os adolescentes de maneira diferente. Parecem existir, pois, diferenças consideráveis entre o comportamento e o papel das mães e dos pais nas relações familiares com os filhos adolescentes. Assim, os pais tendem a encorajar o desenvolvimento intelectual e frequentemente envolvem-se em actividades de resolução de problemas e discussão dentro da família. Como consequência, quer rapazes quer raparigas discutem ideias com os pais. O envolvimento dos adolescentes com as mães é mais complexo. Mães e adolescentes interagem no que diz respeito por exemplo às responsabilidades nas tarefas domésticas, trabalhos escolares, disciplina dentro e fora de casa e actividades de lazer. Estas áreas podem resultar em maiores conflitos entre as mães e os seus filhos adolescentes contudo, tendem a criar maior proximidade entre mães/filhos de que entre pais/filhos.
Os jovens nesta fase de transmutação fisiológica e emocional despertam dentro deles preocupações e receios que se não houver um acompanhamento familiar e tiver complemento informativo e activo a nível do Ensino Escolar, provocará distúrbios de ordem psicológica e comportamental na personalidade do indivíduo tornando-se fortemente marcante no futuro!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Auto-mutilação



A auto-mutilação é um dos maiores problemas não só na adolescência com também na idade adulta. Normalmente o acto de cortar é causado pela dor que a pessoa, neste caso o adolescente, sente dentro de si sem conseguir entender ou exprimir…

Muitas das vezes o adolescente sente-se incompreendido e que o mundo está todo contra ele, isso, misturado com a montanha-russa de sentimentos típicos da adolescência leva o adolescente a procurar maneiras de abandonar a tristeza… a solidão…

É nessas situações que o adolescente sente necessidade de fazer algo como maneira de libertação, alguns bebem outros fumam e há aqueles para que nada disso serve… São esses casos que se cortam.
Está cientificamente provado que o corte provoca uma descarga de adrenalina que parece atenuar a dor…Mesmo que seja por pouco tempo.
O que muitas pessoas não têm noção é que se pode ficar viciado nessa descarga de adrenalina, nesse esquecimento da dor emocional.

É por essa razão que a auto-mutilação não deve ser recebida de ânimo leve pois, uma vez dado o primeiro corte, é muito difícil de parar e, mesmo se parar por algum tempo, vai irremediavelmente voltar a cortar-se quando a dor parecer demasiada para suportar.
E, quando decidido, o adolescente usa qualquer coisa para se cortar: faca,
Xis ato, lâminas de barbear, etc… Qualquer coisa serve para cortar, por isso é inútil tirar objecto de corte habitual pois isso só vai levar o adolescente a procurar outro objecto, possivelmente mais perigoso.

Geralmente começa-se com um xis ato e fazem-se cortes pequenos… Mas com o tempo a necessidade de se cortar aumenta e também a profundidade dos cortes e os objectos de corte, começa-se a utilizar navalhas e laminas de barbear com maior frequência pois pequenos cortes já não chegam… Ai começam os acidentes como infecções, necessidade de levar pontos e até, em casos extremos, o suicídio.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vida sexual adolescente


Vida sexual adolescente

Com o bombardeamento dos mídia de imagens eróticas e informações sobre sexo, os adolescentes têm despertado o interesse sexual cada vez mais cedo, iniciando namoros e relações sexuais muito novos. Mesmo diante desta situação, os pais, acabam a ignorar dúvidas e curiosidades dos filhos. Na tentativa de fechar os olhos para a vida sexual dos jovens, em muitos casos, os responsáveis deixam os jovens desamparados de informações sobre prevenção de doenças e como evitar gravidez. Como uma forma de tentar preencher essa lacuna, minimizar os danos e tentar forçar a sociedade a encarar de uma forma mais natural a sexualidade dos adolescentes. Muitos paises começaram a distribuir preservativos em emdiâmetro menor, 49 mm, adequados para rapazes entre 13 e 19 anos. Os preservativos convencionais têm 52 mm.

Sexualidade na adolescência:
-Aparecimento do prazer erótico-genital, início da função reprodutiva e consciência da orientação afetivo-sexual.
-Intenso interesse e preocupação com as mudanças do corpo (pelos, acne, mamas, estatura, aspecto dos genitais, etc.)
-Mudanças hormonais desencadeando o início da puberdade e da capacidade reprodutiva - menstruação e ejaculação o Interesse consciente pelo sexo - masturbação, relação sexual, virgindade, métodos anticoncepcionais, sexo seguro.
-Aprendizagem das relações afetivas interpessoais (ficar, namorar, transar, romper, separar)
-Expectativas, fantasias e ansiedades sobre a iniciação sexual
-Consciência da orientação afetivo-sexual (homo/hetero/bissexualidade)

O início da puberdade é marcado pelo descobrir do objecto sexual, sendo que até ao momento era o impulso sexual proveniente de impulsos parciais e de zonas erógenas, que de uma forma independente, actuavam sobre determinado prazer. Nesta fase as zonas erógenas submetem-se ao predomínio da zona genital, conduzindo a vida sexual infantil à sua forma definitiva e normal.

Cuidados:
Não esquecer que em tempos de DSTs, (doenças sexualmente transmissíveis) inclusive a AIDS, todo cuidado é pouco, para que o exercício da própria sexualidade com o outro seja tranquilo.

O uso da camisinha masculina, e hoje também da camisinha feminina é imprescindível, não só prevenindo as possíveis doenças, quanto protegendo-se de uma gravidez indesejada (tão comum em adolescentes que iniciam a vida sexual muito cedo).

Drogas


Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contacto com as drogas devido ao ambiente em que estão inseridos, companhias erradas. A isso, acrescente-se a frequente ausência dos pais que assim criam condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam livres para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas consequências que isso lhes trará para a vida. Nesta fase da vida, eles afirmam a sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas e procuram nas drogas uma saída para estes problemas.


A lei diferencia as drogas lícitas (cigarro, álcool, medicamentos) das ilícitas (cocaína, crack, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico, porém, esta diferença não existe. E sendo assim, vamo-nos apenas referir às drogas ilícitas pois são as mais perigosas, no entanto, o álcool e o tabaco são temas que também abordamos (ou abordaremos).


Não nos podemos esquecer, porém, que o incentivo às drogas pode vir de dentro do próprio seio familiar, seja pelo uso de medicamentos pelos pais, que, de certa maneira, ensinam que existem substâncias químicas que atenuam a dor e o sofrimento, seja pelo consumo de alcool ou tabaco dentro do próprio lar.
É comum também nesta fase, o adolescente apresentar um sentimento de solidão e sair em busca de algo que preencha este vazio, sentimento este que pode vir de uma época de carência de afecto da sua infância, da sua relação com os pais ou das suas próprias relações.

Sabe-se que, atrás da compulsividade que leva à dependência, há um desejo a ser saciado, uma vontade de ser amado, de ser reconhecido, uma dor a ser esquecida.

Prevenir...
Como?

Para que uma proposta de prevenção possa ser bem sucedida, encontrar receptividade na população-alvo e surtir efeitos concretos, é fundamental que as ações sejam orientadas por idéias construtivas, considerando as necessidades e características biopsicossociais do homem. Devem, ainda, objetivar a educação em prol da formação do sujeito e de sua inserção na sociedade a partir da promoção da qualidade de vida e da valorização da vida que o preconiza enquanto um ser social dotado de vontade e capaz de transformar a si e a seu meio.